"The best propaganda is dressed up as entertainment."

(N.J. O'Shaughnessy)

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After The Fact: Propaganda in the 21st Century, an exhibition and events project, looks at the concept of propaganda in order to broaden its definition in light of the societal, political and technological developments of the 21st century. The artworks gathered in the exhibition engage in various ways with current forms of propaganda and with the porous borders between reality and fiction that are symptomatic of the digital age. The architecture of the exhibition follows these curatorial premises and interprets propaganda spatially as a veil, which operates on the grounds of fiction through occlusion and an orchestrated reorientation of the senses, as in theater. The exhibition space is Kunstbau, an underground longitudinal gallery (14m x 100m), accessed by a ramp that leads to a passage within the subway system in Munich. The installation performs a sequential screening of the space, through pairs of fabric walls that generate a space-between. The fabric walls are double-layered and serve to create a new inside/outside experience within the gallery. The outside is black and frames larger exhibition rooms. The inside is white and defines smaller transition zones, of varying widths. The black surfaces acquire a theatrical presence in their proportions and function as a background to the artwork. They break the longitudinal gallery into sections, allowing for thematic groupings of the works. In the interstitial spaces, colored lights reflect on the white canvas, creating another ambiance. In them, the voice of the curator comes up through documentary materials, such as videos and news reproduction, composing a parallel narrative throughout the exhibition that is differentiated from the art works. The experience of the space-between is also a moment of sensorial clearing, preparing the visitor for the next section.

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After the Fact: Propaganda in the 21st Century é um projeto de exposição e eventos que aborda o conceito de propaganda sob a luz dos desenvolvimentos sociais, políticos e tecnológicos do século XXI. As obras de arte reunidas na exposição se envolvem de várias maneiras com as formas atuais de propaganda e com as fronteiras porosas entre a realidade e a ficção, sintomáticas da era digital. A arquitetura da exposição segue essas premissas curatoriais e interpreta a propaganda espacialmente como um véu, que opera nas bases da ficção através da oclusão e da reorientação. O espaço expositivo é a Kunstbau, uma galeria longitudinal subterrânea (14m x 100m) acessada por uma rampa que leva a uma passagem dentro do sistema de metro de Munique. A instalação organiza o espaço através de pares de paredes de tecido, que geram um espaço-entre. As paredes de tecido possuem duas cores e criam uma sequência de novos interiores e exteriores na galeria. O exterior é preto e enquadra as salas de exposição maiores, enquanto o interior é branco e define zonas de transição menores e de larguras variadas. As superfícies pretas adquirem uma presença teatral em suas proporções e funcionam como pano de fundo para as obras de arte, dividindo a galeria longitudinal em seções com agrupamentos temáticos dos trabalhos. Nos espaços de transição, as luzes coloridas refletem na tela branca criando um outro ambiente. Neles, a voz da curadora surge através de materiais documentais, como vídeos e reproduções de notícias, compondo uma narrativa paralela ao longo da exposição, diferenciada das obras de arte. Além disso, experiência do espaço-entre também é um momento de compensação sensorial que prepara o visitante para a próxima seção.